Foto: Daniel Augusto Jr./ Ag. Corinthians
O ano era 2010, importante para o Corinthians, que completava o centenário na temporada. Ao lado de nomes como Roberto Carlos, Tcheco e Iarley, Danilo chegou ao clube com a missão de, enfim, transformar o Timão em campeão da Libertadores.
“Libertadores é muito disputada. Tem de ter um time muito competitivo, pois todos os jogos são decisivos. Tem de ter inteligência na hora de jogar, na hora de atacar e na hora de marcar também", foram as primeiras palavras do meia ao se apresentar oficialmente com a camisa do Corinthians.
A falta de títulos no ano simbólico e a eliminação precoce na fase preliminar da Libertadores na temporada seguinte culminaram na saída de diversos medalhões daquele elenco, mas Danilo permaneceu para entrar para a história.
Em 2011, foi fundamental na conquista do pentacampeonato brasileiro. Desta forma, o camisa 20 começou o ano de 2012 com moral na torcida. Carinho que só aumentou após os três gols marcados na primeira fase da Libertadores. Nas oitavas e quartas de final, Danilo realizou partidas mais discretas.
Mas nos clássicos diante do Santos pelas semifinais, o jogador chamou a responsabilidade para si. O primeiro jogo, na Vila Belmiro, não contou com gol do veterano, mas com uma partida muito consistente, ajudou o Timão a sair com a vitória por 1 a 0.
A vantagem na volta, no Pacaembu, acabou depois de Neymar abrir o placar ainda no primeiro tempo, algo que não durou muito. Aos dois minutos da etapa final, Alex cobrou falta, a bola ficou para Danilo na segunda trave. Com muita calma, dominou e chapou para as redes.
Como o esperado, a ida da final contra o Boca Juniors (ARG) em La Bombonera foi de muita pressão do time argentino sobre o Alvinegro. Atrás do placar, Danilo viu Romarinho se transformar em um herói improvável ao empatar a decisão.
Na volta, no dia 04 de julho, no Pacaembu, o personagem principal da noite foi Emerson Sheik, mas literalmente com um toque de Danilo. Depois da primeira etapa sem gols, o camisa 20 abusou da categoria para passar a bola ao atacante, ajudando a colocar o Corinthians à frente no placar.
Alex bateu falta aos sete minutos. Jorge Henrique desviou de cabeça, Danilo, Emerson e mais dois defensores argentinos subiram para disputar o lance e a bola se ofereceu ao meia corinthiano. Inteligência, maestria, categoria, frieza e muita criatividade. Sem olhar, o experiente jogador deu passe de calcanhar com a bola no ar para Sheik abrir o placar.
Em 2018, Danilo deve ser novamente uma peça importante com qual o técnico Fábio Carille pode contar para a disputa da Conmebol Libertadores Bridgestone.
isso mesmo O Danilo é um jogador de alto padrão!!