Líder absoluto e recordista de pontos em um turno do Campeonato Brasileiro (47), o Corinthians não perdeu nos 19 jogos da primeira metade da competição. O time é imbatível? Não para o técnico Fábio Carille, que aproveitou as duas semanas livres no calendário para fazer ajustes.
O Timão só volta a campo no próximo sábado, contra o Vitória, às 16h (horário de Brasília), em Itaquera. Nos últimos dias, finalizações, posicionamento defensivo e trabalhos de posse de bola estiveram em pauta. Há margem para evolução no elenco.
Quatro pontos principais podem melhorar:
Aproveitamento contra times fechados
Posse de bola
Bola aérea defensiva
Finalizações de fora da área
– Tudo perfeito não está. O Carille nos passou dados sobre o que fizemos de bom e ruim, nesta semana ele tem trabalhado conosco para que possamos ser os primeiros em tudo, posse de bola, chutes, tudo. Vamos buscar essa perfeição na virada do turno para conquistar nossos objetivos – afirmou o volante Fellipe Bastos, nesta segunda-feira.
Em outros quesitos, o Corinthians só precisa manter o que vem sendo feito. A equipe de Carille já tem a defesa menos vazada (nove gols sofridos), e é a mais disciplinada do Brasileirão. São apenas 211 faltas cometidas (11,1 por jogo) e 33 cartões amarelos – melhores marcas do campeonato.
O setor ofensivo engloba três dos quatro pontos citados acima – aproveitamento contra times fechados, posse de bola e finalizações de fora da área.
O jogo em que o Corinthians mais finalizou foi contra o Avaí: 22 chutes, e empate sem gols na Ressacada. O segundo foi contra o Botafogo: 19 arremates, e vitória magra por 1 a 0.
Coincidência ou não, esses também foram os dois jogos em que o Timão teve maior posse de bola no primeiro turno – 63% contra o Avaí, e 65% diante do Botafogo.
s dados mostram que o Corinthians sabe propor o jogo, mas ainda pode evoluir na criação de opções e acabamento das jogadas. Carille usa os trabalhos de finalizações e costuma sempre repetir uma frase: “Acerta o gol”. Quanto mais o Timão acertar, salienta o técnico, maior a chance de marcar.
Parece óbvio, mas contra o Palmeiras, por exemplo, o Corinthians só teve três finalizações – seu menor número no primeiro turno. Acertou as três no gol e marcou duas vezes na vitória por 2 a 0.
Arremates de fora da área também podem evoluir. Apenas dois dos 32 gols do Corinthians foram assim – ambos na vitória por 3 a 1 sobre o Sport, na 19ª rodada, com Guilherme Arana e Rodriguinho. O Timão, então, passou 18 rodadas sem fazer gols de longe.
Além do trabalho de finalizações, há os treinos em campo reduzido que estimulam triangulações e manutenção da posse de bola. Quanto mais naturais forem as trocas de passes e deslocamentos, mais qualidade o Corinthians terá em sua criação. O retorno de Jadson, que fraturou duas costelas e está quase recuperado, pode contribuir para essa melhora.
Na defesa:
Dos nove gols sofridos pela equipe, seis nasceram de bolas levantadas na área – um contra a Chapecoense, dois contra o Vasco, dois contra o São Paulo, um contra o Flamengo. Outros dois foram em chutes de fora da área, enquanto um saiu por meio de jogada individual.
O posicionamento da linha de quatro defensores é o aspecto mais trabalhado pela comissão técnica antes dos jogos. Durante as duas semanas livres, foi possível aprofundar os treinos. Não só em campo, mas também com vídeos apresentados aos jogadores.
Mesmo assim, é preciso repetir: são nove gols sofridos em 19 jogos, média inferior a 0,5 por partida. O número já é excepcional, mas, num ano tão bom, o Corinthians quer ainda mais.
vai timão
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